Problemas e erros comuns no uso do ARLA 32

Para acertar, primeiro precisamos saber como evitar os erros e com o uso do ARLA 32 não poderia ser diferente. Por ser uma solução com especificações e características rígidas que devem atender a legislação PROCONVE P7 e obedecer às especificações da norma ABNT NBR ISO 22241-1:2011, seu manuseio inspira cuidados.

O produto não é classificado como combustível ou aditivo e deve ser armazenado em um tanque específico e devidamente identificado para esse fim. Além disso, ele não pode ser misturado com combustível ou ter seu reservatório específico abastecido com óleo diesel. Erros na utilização do ARLA 32 neutralizam o controle da emissão de óxidos de nitrogênio e danificam o próprio sistema SCR (Selective Catalytic Reduction ou Redução Catalítica Seletiva) que contém o catalisador.

Conheça os erros mais comuns:

  • Uso de Ureia Agrícola: Por não ser pura como a Ureia Técnica Grau Automotivo, a substância possui elementos químicos que podem entupir ou danificar o sistema SCR.
  • Ureia com resíduos: Quando não é tomado o devido cuidado na embalagem, manuseio e transporte da Ureia Técnica Grau Automotivo, o produto pode ser contaminado com sujeira ou terra, que tornam a substância inadequada.
  • Uso de água mineral, água de torneira ou água não-desmineralizada: Somente a água desmineralizada possui os padrões técnicos de condutividade e conteúdo isento de minerais, necessário para a produção do ARLA 32. Outros tipos de água, por mais que sejam adequadas para consumo humano, possuem contaminantes inadequados como cálcio e potássio que podem entupir ou prejudicar o sistema SCR.
  • Manuseio inadequado e contaminação do ARLA 32: Mesmo produzida a partir da Ureia Técnica Grau Automotivo e água desmineralizada, o ARLA 32 resultante também precisa de cuidados no seu manuseio. O transporte deve ser feito com materiais compatíveis como, por exemplo, aço-inox, e não pode de maneira alguma ser contaminado com as cargas anteriormente transportadas pelo caminhão.